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quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Médicas, tecnologias e perigo no Irã

Já sabemos que vamos viver mais e, provavelmente, melhor. Mas prepare-se para conviver com equipamentos e tecnologias que vão durar cada vez menos. Pense em quantos telefones portáteis já teve nos últimos dez anos. Lembra-se do walkman, que começou com fita cassete, passou a tocar CDs, virou MP3, depois MP4 e está a caminho do MP5?

Neste momento, o Google, que rivaliza em gigantismo com a Microsoft, acaba de lançar o Nexus One, celular que vai brigar com o IPhone, da Apple. Preparem-se para uma nova guerra de gadgets e tecnologias.

Em contrapartida, uma boa notícia: teremos mais médicas atendendo nos consultórios. E todos sabemos que, geralmente – vejam bem, vou ressaltar, geralmente – as médicas são mais atenciosas e sensíveis com seus pacientes.

Novos dados do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo mostram que, dos 3.029 novos médicos que se inscreveram em 2009, 54% são mulheres. É o quarto ano consecutivo em que as médicas são maioria nas inscrições. No conjunto dos médicos em atividade, no entanto, a presença masculina ainda é majoritária - os homens representam 60% do total. Mas isso deve mudar e rapidamente.

Jornalistas no Irã
Hoje o Irã é um dos países onde a profissão de jornalista é das mais arriscadas. Vejam essas duas informações:

O Tribunal de Apelação de Teerã ratificou a condenação a seis anos de prisão e cinco anos de exílio no deserto ao jornalista Ahmadi Zaidabadi, acusado de ter divulgado propaganda contra a República Islâmica. O profissional e antigo líder estudantil do país foi detido em junho durante os protestos contra a reeleição do presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, considerada fraudulenta pela oposição.

Zaidabadi, que participou da campanha eleitoral do clérigo opositor Mehdi Karrubi, como condenação, não poderá mais exercer atividades políticas no país. Além disso, deverá passar cinco anos de sua vida exilado na localidade de Gonabad, cerca de mil quilômetros ao leste de Teerã, em um dos principais desertos do país.

Outro jornalista iraniano, Bahman Ahmadi Amoui, conhecido pelas críticas à política econômica do governo, foi condenado a sete anos e quatro meses de detenção e 34 chibatadas. Ele está preso desde 20/06/2009, após os protestos contra a reeleição do presidente Mahmud Ahmadinejad. Amoui trabalhava para o jornal Sarmayeh, que foi fechado em novembro do ano passado. (Com informações da AFP).

Pelo visto, jornalista que não for alinhado com o governo, no Irã, tem vida difícil e curta. Bom, por enquanto é isso, até a próxima. Quem quiser seguir o blog, basta se cadastrar na ferramenta aí, do lado esquerdo. Abraço.

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