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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Ano novo, bloco novo

Se o ano começa mesmo depois do carnaval, esse desabou sobre nossas cabeças em forma de temporais. Para mim, o que mais chamou a atenção neste carnaval foi a proliferação de blocos de rua no Rio de Janeiro, que já vinha acontecendo nos últimos anos. Foram mais de 500 desfiles em cinco dias.

Aqui em São Paulo alguns blocos saíram na região central, mas a repercussão foi pequena. Será que isso aconteceu porque são poucos? Ou são poucos porque não há repercussão? Seja como for, acho que nós podemos contribuir para o próximo carnaval criando blocos de rua, mesmo que pequenos. Eu mesmo acompanhei um bloco de maracatu, na Vila Madalena, segunda-feira à noite. Deu pra sentir o clima de carnaval de rua, espontâneo, uma forma de comemorar longe de patrocinadores bilionários, bicheiros e coisas assim. Até as popozudas eram mais discretas.

Claro que isso envolve uma organização mínima, como definir ponto de concentração e trajeto, para pedir autorização à Prefeitura, CET, PM, tentar providenciar uns banheiros químicos pra não haver aquela confusão das bexigas nervosas lá do Rio. Aceitamos sugestões.

Lula, o esperto

O presidente Lula continua um mestre da política. Em entrevista exclusiva ao Estadão, disse que Dilma Rousseff, herdeira do espólio petista, se eleita, deverá ficar dois mandatos no cargo. Negou que tenha escolhido Dilma com planos de voltar ao poder lá na frente, disputando as eleições de 2014.

"Ninguém aceita ser vaca de presépio e muito menos eu iria escolher uma pessoa para ser vaca de presépio", afirmou o presidente. "Todo político que tentou eleger alguém manipulado quebrou a cara." Mas Lula fez a ressalva: "Quem foi eleito presidente tem o direito legítimo de ser candidato à reeleição".

Lula sabe muito bem que se Dilma for eleita pode não se dar tão bem assim a ponto de poder concorrer a uma reeleição. Mesmo com Dilma, Lula sempre terá pelo menos uma chance de voltar a concorrer em 2014, desde já como candidato favorito. Lula está falando só de olho nas eleições de 2010. Quatro anos são tempo demais para um político matreiro e irrequieto como o filho de dona Lindu.

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