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sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Tempo rei...


Bem, já que vamos viver mais, bate aquela questão: o que podemos fazer com o restante de nossas vidas? Vale a pena planejar os próximos passos ou simplesmente aguardar os acontecimentos e reagir da melhor maneira possível?

Já que me propus a falar (ou melhor, escrever) sobre isso, comecei a pesquisar o assunto. E, depois de visitar várias fontes, destaco alguns pontos interessantes, que me chamaram a atenção. Mas, antes de apresentá-los, gostaria de deixar claro que este blog não tem a pretensão de oferecer autoajuda e sim de ser uma fonte de informações e debates que possam ajudá-lo a entender melhor o que representa essa constante mudança de expectativa de vida no Brasil e como isso afeta nossas vidas na prática:

1 - O tempo é um recurso democrático, diferentemente de dinheiro ou inteligência: todos os dias recebemos exatamente 24 horas para viver nossas vidas, sejamos pobres, ricos, brancos, negros, religiosos ou ateus, democratas ou republicanos. Como se trata de recurso perecível – o tempo não pára, como dizia o grande Cazuza, e muito menos volta atrás – esse mesmo período será aproveitado de formas diferentes. O segredo é usá-lo da melhor maneira possível. Se você perder o emprego ou algum dinheiro, sempre poderá recuperá-los, mas o tempo não.

2 – Eduardo Chaves afirma: ser produtivo não é equivalente a estar ocupado. Há muitas pessoas que estão o tempo todo ocupadas, exatamente porque são improdutivas - não sabem onde concentrar seus esforços e, por isso, ciscam aqui, ciscam ali, mas nunca produzem nada. Ser produtivo é, em primeiro lugar, saber administrar o tempo, ter sentido de direção, saber aonde se vai.

3) Administrar o tempo não significa quantificar minutos ou horas dedicados a cada atividade: trata-se de saber definir prioridades.

Tudo bem, isso parece claro e lógico. Mas para muitos fica a questão: por que nós, que já passamos dos 50, teremos que nos preocupar com planejamento, administração de tempo e prioridades? Muitos já se aposentaram ou só pensam nisso, nesta altura do campeonato. Se você está entre esses últimos, lamento dizer, mas o tempo que está por vir poderá ser um dilema e não uma fonte de prazeres.

Como esse é um assunto com muitas vertentes, vamos continuar falando disso aos poucos. O importante é manter as mentes abertas, assim não deixaremos escapar as boas opções que vão aparecendo no nosso caminho.

E para dar um toque de urgência nesta postagem, gostaria de sugerir: um bom começo para definir nossas prioridades e o uso do tempo é buscar fazer, neste fim de semana, alguma atividade que nos dá prazer, porém não realizamos há muito tempo.  Por que não ir ao cinema ver o último filme do Almodóvar, ou visitar o Museu do Futebol, caminhar no Ibirapuera ou no parque mais próximo? Enfim, como dizem os ingleses, it’s up to you.   

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