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segunda-feira, 13 de maio de 2019

De volta à arena digital

Voltando à ativa depois de um bom tempo, quero usar esse espaço para pensar, falar, comentar, opinar,  não só  sobre os temas que interessam aos  maiores de 50 mas sobre o momento que vivemos nesse país. Na verdade, nós, os maiores de 50, temos uma grande responsabilidade, mesmo porque o Brasil em que vivemos hoje não é exatamente aquele pelo qual lutamos quando tínhamos menos de 30, quando éramos  jovens  (se bem que, de certa forma, continuamos jovens, apenas somos jovens há mais tempo). 





"Trabalho com inspiração para decidir o que filmar, criação para executar o filme e compartilhamento, para levá-lo ao público"

Mas, por enquanto, quero marcar esse retorno com uma dica de filme que está em cartaz e que diz muito sobre o talento dos artistas visuais. Trata-se de "Varda por Agnès", conduzido e dirigido pela artista belga que morreu aos 90 anos no fim de março deste ano. Eu não conhecia muito sobre ela até assistir seu último filme, "Visages, Villages", de 2017, ano em que ganhou um Oscar honorário pelo conjunto da obra.


Foi diretora importante da Nouvelle Vague, movimento francês a partir dos anos 1960 em que jovens diretores transgrediam regras clássicas do cinema comercial. Varda se alinhava com cineastas consagrados como François Truffault, Jean Luc-Godard e Claude  Chabrol, só pra citar alguns.

De cineasta consagrada passou a produzir instalações artísticas criativas e de certa forma revolucionárias,  como precursora de manifestações que vemos nas bienais de arte e em institutos pelo mundo todo. Quem gosta de cinema não deve perder.

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